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Por que este empreendedor brasileiro decidiu fazer IPO nos EUA?

A plataforma de software de comércio eletrônico VTEX completa 25 anos este ano. Em 2021, quando o negócio já tinha clientes internacionais, os coCEOs e fundadores da empresa, Mariano Gomide e Geraldo Thomaz, junto com seus outros sócios, decidiram abrir o capital da companhia. Em vez de fazer o processo na bolsa brasileira, os executivos optaram por abrir o capital nos Estados Unidos.  Gomide explicou as razões pela escolha dos Estados Unidos ao InfoMoney Entrevista . Confira, abaixo, trechos editados da entrevista que está disponível, na íntegra, no canal do InfoMoney no Youtube.  Leia também: “IPO nos ensinou a pensar mais no longo prazo”, diz Alexandre Soncini, da VTEX InfoMoney: Como foi o processo de abertura de capital da empresa? Mariano Gomide: A VTEX completa 25 anos este ano. No início, estávamos muito focados no Brasil e, a partir de 10 anos, começamos a expandir para o mundo. Depois de conquistar a América Latina, expandimos para a América do Norte e Euro...
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Preços dos imóveis residenciais mantém valorização acima da inflação, mostra FipeZAP

O mercado imobiliário brasileiro continua mantendo o ritmo de valorização. Os preços de venda de imóveis residenciais subiram 0,54% em outubro, de acordo com o Índice FipeZAP. Apesar do leve recuo em relação a setembro, quando a alta chegou a 0,57%, ainda ficou acima da inflação. No mesmo período, o IGP-M recuou 0,36% e o IPCA-15, prévia da inflação oficial, teve alta de 0,18%, o que coloca o mercado de imóveis residenciais mais uma vez acima da variação geral de preços da economia. O desempenho de 2025 consolida a força estrutural do mercado imobiliário, mesmo diante de desafios macroeconômicos, como juros altos e menor acesso ao crédito. A valorização disseminada entre diferentes regiões e faixas de preço sugere que os compradores, seja o consumidor ou o investidor, estão buscando proteção em ativos reais. Com emprego em alta e renda aumentando, o tijolo volta a se firmar como um porto seguro. Valorização se espalha A valorização foi disseminada entre 52 das 56 cidades acompanha...

Como Maduro usa criptomoedas na Venezuela para enfrentar as sanções de Trump

A campanha de pressão dos Estados Unidos contra o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, está apagando a breve recuperação econômica do país, levando muitos venezuelanos a se prepararem para mais uma crise econômica. O aperto das sanções americanas neste ano fez a inflação voltar para dígitos triplos, provocou uma queda livre da moeda nacional, agravou os apagões e levou governo, empresas e cidadãos a acumular dólares e cortar gastos. Leia também: Brasil está disposto a ajudar na crise entre EUA e Venezuela, afirma Lula Para os venezuelanos de todo o espectro político, os sinais crescentes de uma recessão econômica revivem memórias de dificuldades que muitos esperavam ter deixado para trás. Na última década, a Venezuela passou pela recessão mais profunda de qualquer nação moderna fora de uma zona de guerra. Uma combinação de políticas econômicas desastrosas, corrupção e sanções dos EUA criou uma hiperinflação prolongada, colapsou serviços básicos, aumentou a desnutrição e levou...

Calendário econômico da semana: Copom e balanço da Petrobras serão foco no Brasil

A primeira semana de novembro será intensa para investidores e analistas, com uma agenda cheia de dados relevantes tanto no Brasil quanto no exterior. As atenções estarão voltadas, principalmente, para a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), nos desdobramentos da política monetária dos Estados Unidos e no desempenho da atividade industrial global. Os números devem oferecer novos sinais sobre o ritmo de desaceleração das economias desenvolvidas e o espaço para ajustes nas taxas de juros. Confira o calendário de resultados do 3º trimestre de 2025 da Bolsa brasileira Copom e balanços são destaque no Brasil A quarta-feira (5) reserva os principais holofotes da semana: o Banco Central anuncia a nova taxa básica de juros, atualmente em 15,00%. O mercado espera sinais sobre o fim do ciclo de aperto monetário e possíveis ajustes futuros. Antes disso, o BC divulga o Índice de Commodities Brasil (IC-Br) e o fluxo cambial semanal, que ajudam a calibrar a leitura sobre a pressão inf...

CIO da RPS aposta na Argentina e vê Brasil preso a modelo fiscal esgotado

O Brasil enfrenta desafios estruturais que, na visão de especialistas, podem limitar avanços econômicos nos próximos anos. Paolo Di Sora, CIO da RPS Capital, avalia que o país ainda não atingiu maturidade social para suportar reformas profundas. “O povo brasileiro não sente o aperto no dia a dia como o argentino. Não há percepção de que é preciso cortar benefícios e reformar para crescer. A mudança, se vier, será de cima para baixo, imposta pela elite técnica”, afirmou. O economista criticou a falta de debate econômico maduro à frente das eleições de 2026. “Se a direita vencer, pode ter de fazer um estelionato eleitoral do bem para implementar reformas”, ironizou. Para Di Sora, estratégias graduais de ajuste em mercados emergentes têm pouco espaço. “Ou faz o ajuste de uma vez, ou o mercado ataca. A Argentina tentou o gradualismo no governo Macri e não deu certo” — Paolo Di Sora, CIO da RPS Capital. Veja mais: Argentino aposta contra o país, diz CIO da RPS, que projeta “home ...

IA dispara custos de energia – e os consumidores pagarão a conta

O Vale do Silício pode estar investindo bilhões no boom da IA, mas parece que os consumidores estão pagando uma parte disso inadvertidamente. Um levantamento do Bank of America Institute intitulada “IA provoca aumento nas contas de serviços públicos” detalha como os pagamentos médios de serviços públicos subiram 3,6% ano a ano no terceiro trimestre de 2025: “O aumento dos preços ao consumidor para eletricidade e gás sugere que a pressão nas contas pode se intensificar nos próximos meses, dependendo de como será o inverno.” Mas, além do problema do aumento dos preços no setor consumidor, está a crescente demanda por capacidade de geração de eletricidade — e investimentos na rede — como um todo. Essa necessidade de capacidade e investimento na rede, escreve David Tinsley do BofA, é resultado da construção de data centers para apoiar o enorme boom da inteligência artificial. Leia mais: Capital privado: a economia paralela de US$ 22 trilhões que desafia Wall Street “Uma questão impor...

Argentina de Milei inicia ciclo econômico à la Plano Real, diz CIO da RPS

A aposta de Paolo Di Sora, CIO da RPS Capital, na recuperação econômica da Argentina ganhou força com os sinais de apoio americano ao governo de Javier Milei. Para o gestor, o país vizinho está no início de um ciclo semelhante ao do Brasil nos anos 1990, quando o Plano Real consolidou o controle da inflação e pavimentou um longo período de crescimento. “Se essa minha tese continuar se consolidando, estamos nos primeiros anos do Plano Real da Argentina. Quem tiver coragem de carregar posição por mais tempo pode ganhar muito dinheiro”, afirmou. Di Sora destacou que, apesar da volatilidade política recente, o interesse dos Estados Unidos em apoiar empresas americanas a investir na Argentina pode reduzir o risco percebido pelos estrangeiros. “O Jimmy Diamond esteve lá, a presidente do Citi também. Imagino que estejam tentando estruturar modelos de financiamento em dólar, com algum backstop do governo americano”, disse. Segundo ele, essa engenharia financeira é crucial para restaurar a co...