Pular para o conteúdo principal

Postagens

Inadimplência e juros altos podam otimismo do varejo para Black Friday e Natal

O varejo está entrando no período tradicionalmente mais aquecido do ano, com vendas impulsionadas pelas promoções da Black Friday e pelas comemorações que incluem confraternizações e presentes de Natal. Mas, neste ano, o desafio será superar o impacto da inflação no orçamento das famílias, além do aumento da inadimplência e dos juros médios às pessoas físicas. A saída para o varejo será focar em promoções e condições exclusivas, além de estender pagamentos com parcelamentos no cartão, segundo o Sindilojas-SP, o sindicato que representa os empresários do setor. Em setembro, o Brasil chegou a 79,1 milhões de inadimplentes , aponta a Serasa. Entre as dívidas, a maior parte se concentrava em bancos e cartões de crédito (27%), contas básicas como água, luz e gás (21,3%), financeiras (19,9%) e serviços (11,5%). Cada consumidor inadimplente devia, em média, R$ 6.267,69 e o valor médio de cada uma dessas dívidas era de R$ 1.578,23 – ou seja, cada inadimplente tinha cerca de quatro dívidas ...
Postagens recentes

Juros acima de 1% ao mês: como garantir esse ganho antes que acabe

Os juros acima de 1,0% ao mês estão com os dias contados e o investidor já deve começar a se movimentar para garantir por mais tempo as altas taxas atuais. A estimativa é de que o Banco Central comece a cortar sua taxa básica Selic, hoje de 15% ao ano, no primeiro trimestre do ano que vem . Parece longe, mas os mercados antecipam os ciclos de cortes e o investidor deve fazer o mesmo. É possível travar a rentabilidade extraordinária oferecida por alguns papéis de renda fixa por vários anos e até décadas antes que voltem ao normal para uma economia que deve rodar com uma inflação perto dos 3,0% ao ano, meta do BC. Para o ex-diretor do Banco Central, Luiz Fernando Figueiredo, “chairman” da gestora Jive-Mauá, alongar os investimentos, principalmente na renda fixa, faz sentido diante da proximidade do início do ciclo de cortes “O Banco Central deve começar a reduzir os juros entre janeiro e março”, estima. Juro permite dobrar a aplicação em dez anos Os ganhos da renda fixa mais longa po...

Vieira: Queda na Selic pode adicionar mais de 80 mil famílias no crédito imobiliário

Um corte na Selic no médio prazo pode aumentar a adição projetada de novas famílias no crédito imobiliário da Caixa Econômica Federal voltado para a classe média , segundo Carlos Antônio Vieira, presidente do banco, que falou em exclusividade ao InfoMoney . “A queda da taxa de juros, que é uma expectativa de médio prazo, faz com que a gente crie no Brasil o chamado mercado secundário do crédito imobiliário de forma efetiva. Então, essa conjunção de elementos, sinceramente, acho que leva para mais de 80 mil novos usuários”, projetou. A resposta veio após Vieira ser perguntado sobre a possibilidade de aumento da estimativa de 80 mil famílias extras no financiamento imobiliário, compartilhada pela primeira vez pelo ministro das Cidades, Jader Filho , caso a Selic caia no ano que vem. Segundo Vieira, nos próximos 10 anos, a Caixa pretende colocar no mercado mais de R$ 1 trilhão em crédito imobiliário, resultado de uma reestruturação coordenada com o Banco Central e o Ministério da F...

Inadimplência do agro deve começar a cair no 1º tri de 2026, diz Vieira, da Caixa

A inadimplência entre clientes do agronegócio, que teve a contribuição de “situações oportunistas” que se aproveitaram para incentivar pedidos de recuperação judicial da empresas do setor, já atingiu o seu ápice e deve começar a cair no primeiro semestre de 2026, segundo Carlos Antônio Vieira, presidente da Caixa Econômica Federal, que falou com exclusividade ao InfoMoney Entrevista . Vieira comparou o atual cenário do crédito rural ao que ocorreu no mercado imobiliário brasileiro há cerca de 15 anos, quando o excesso de liquidez levou a investimentos desordenados e dificuldades financeiras. Segundo o executivo, o agronegócio passou por um período de expansão de crédito que, em parte, resultou em excesso de financiamento destinado à formação de bens econômicos, que demandam tempo para maturação. Ainda assim, segundo Vieira, a situação foi agravada por oportunistas que estimulam solicitações de recuperação judicial. “Temos, sim, hoje um problema a discutir, além de outros aspecto...

Renda dos 20% mais pobres dobraria se Brasil crescesse na média dos emergentes

A renda dos 20% mais pobres do Brasil poderia ter passado de R$ 275 para R$ 607 caso o Brasil tivesse crescido na média dos países emergentes, aponta um estudo feito por Daniel Duque, gerente da Inteligência Técnica do Centro de Liderança Pública (CLP). Embora o Brasil tenha diminuído a pobreza nas últimas três décadas, foi preciso elevar a carga tributária para financiar as políticas de proteção social – o que trava o desenvolvimento econômico e a inovação. O impacto mensurado foi de um aumento de 10 pontos do Produto Interno Bruto (PIB), somando-se as políticas públicas de todas as esferas – municipal, estadual e federal. “Nos últimos trinta anos, o Brasil ficou para trás no ranking de desenvolvimento econômico em vários grupos. Estamos atrás dos países desenvolvidos, da média mundial e dos países emergentes. Em grande parte pelo aumento da carga tributária”, afirma Daniel Duque. Leia também: Janeiro ou março? Para quando os economistas preveem o início do corte de juros? Re...

O cérebro como aliado: o poder do backtest cerebral no aprendizado do trader

Conteúdo XP Durante muito tempo, Thamara Di Lauro acreditou que bastava dominar a técnica para operar bem. Mas ao longo da jornada, descobriu que o verdadeiro desafio não estava no gráfico, e sim no cérebro. Convidada do 1° episódio da 4° temporada do programa Mapa Mental, no canal GainCast, ela contou que só alcançou estabilidade quando passou a estudar neurociência e aplicar o que batizou de backtest cerebral . “Eu entendi que eu tinha que fazer backtest cerebral estudando neurociência” — Thamara Di Lauro, trader. Veja mais: De guitarrista a trader: a história de superação de Sérgio Gargantini, criador da ASG Treinar o cérebro para confiar Segundo Thamara, o cérebro é um sistema de recompensa — e, por isso, precisa de validação prática para acreditar na técnica. “O cérebro funciona por recompensa. Se você não mostrar pro seu cérebro que é recompensador seguir aquela técnica, ele nunca vai seguir aquilo”, afirma. Ela explica que o backtest cerebral é um processo de...

Ibov nas máximas, Selic a 15% e o método Buffett no Brasil; veja destaques da semana

O Comitê de Política Monetária ( Copom ), do Banco Central, manteve a taxa Selic em 15% ao ano, em linha com as expectativas do mercado. A decisão reforça o compromisso do Banco Central em sustentar uma política monetária restritiva por mais tempo, buscando garantir que a inflação continue convergindo para a meta. O comunicado pós-reunião destacou que a taxa deve permanecer elevada por um “período prolongado”, enquanto as próximas leituras de inflação e atividade devem indicar se o aperto atual já está surtindo efeito. Para 2026, a expectativa é de que o ciclo de cortes se consolide, permitindo uma redução gradual da taxa de juros. Esse conteúdo faz parte da  newsletter semanal Expert Drops; saiba mais e se inscreva! Renda fixa segue atrativa com juros altos Com a Selic em 15%, a renda fixa continua em evidência como uma das classes de ativos mais atrativas. Os títulos atrelados à inflação (IPCA+) seguem com taxas reais elevadas, oferecendo boa proteção contra a perda do po...