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Inadimplência do agro deve começar a cair no 1º tri de 2026, diz Vieira, da Caixa

A inadimplência entre clientes do agronegócio, que teve a contribuição de “situações oportunistas” que se aproveitaram para incentivar pedidos de recuperação judicial da empresas do setor, já atingiu o seu ápice e deve começar a cair no primeiro semestre de 2026, segundo Carlos Antônio Vieira, presidente da Caixa Econômica Federal, que falou com exclusividade ao InfoMoney Entrevista . Vieira comparou o atual cenário do crédito rural ao que ocorreu no mercado imobiliário brasileiro há cerca de 15 anos, quando o excesso de liquidez levou a investimentos desordenados e dificuldades financeiras. Segundo o executivo, o agronegócio passou por um período de expansão de crédito que, em parte, resultou em excesso de financiamento destinado à formação de bens econômicos, que demandam tempo para maturação. Ainda assim, segundo Vieira, a situação foi agravada por oportunistas que estimulam solicitações de recuperação judicial. “Temos, sim, hoje um problema a discutir, além de outros aspecto...
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Renda dos 20% mais pobres dobraria se Brasil crescesse na média dos emergentes

A renda dos 20% mais pobres do Brasil poderia ter passado de R$ 275 para R$ 607 caso o Brasil tivesse crescido na média dos países emergentes, aponta um estudo feito por Daniel Duque, gerente da Inteligência Técnica do Centro de Liderança Pública (CLP). Embora o Brasil tenha diminuído a pobreza nas últimas três décadas, foi preciso elevar a carga tributária para financiar as políticas de proteção social – o que trava o desenvolvimento econômico e a inovação. O impacto mensurado foi de um aumento de 10 pontos do Produto Interno Bruto (PIB), somando-se as políticas públicas de todas as esferas – municipal, estadual e federal. “Nos últimos trinta anos, o Brasil ficou para trás no ranking de desenvolvimento econômico em vários grupos. Estamos atrás dos países desenvolvidos, da média mundial e dos países emergentes. Em grande parte pelo aumento da carga tributária”, afirma Daniel Duque. Leia também: Janeiro ou março? Para quando os economistas preveem o início do corte de juros? Re...

O cérebro como aliado: o poder do backtest cerebral no aprendizado do trader

Conteúdo XP Durante muito tempo, Thamara Di Lauro acreditou que bastava dominar a técnica para operar bem. Mas ao longo da jornada, descobriu que o verdadeiro desafio não estava no gráfico, e sim no cérebro. Convidada do 1° episódio da 4° temporada do programa Mapa Mental, no canal GainCast, ela contou que só alcançou estabilidade quando passou a estudar neurociência e aplicar o que batizou de backtest cerebral . “Eu entendi que eu tinha que fazer backtest cerebral estudando neurociência” — Thamara Di Lauro, trader. Veja mais: De guitarrista a trader: a história de superação de Sérgio Gargantini, criador da ASG Treinar o cérebro para confiar Segundo Thamara, o cérebro é um sistema de recompensa — e, por isso, precisa de validação prática para acreditar na técnica. “O cérebro funciona por recompensa. Se você não mostrar pro seu cérebro que é recompensador seguir aquela técnica, ele nunca vai seguir aquilo”, afirma. Ela explica que o backtest cerebral é um processo de...

Ibov nas máximas, Selic a 15% e o método Buffett no Brasil; veja destaques da semana

O Comitê de Política Monetária ( Copom ), do Banco Central, manteve a taxa Selic em 15% ao ano, em linha com as expectativas do mercado. A decisão reforça o compromisso do Banco Central em sustentar uma política monetária restritiva por mais tempo, buscando garantir que a inflação continue convergindo para a meta. O comunicado pós-reunião destacou que a taxa deve permanecer elevada por um “período prolongado”, enquanto as próximas leituras de inflação e atividade devem indicar se o aperto atual já está surtindo efeito. Para 2026, a expectativa é de que o ciclo de cortes se consolide, permitindo uma redução gradual da taxa de juros. Esse conteúdo faz parte da  newsletter semanal Expert Drops; saiba mais e se inscreva! Renda fixa segue atrativa com juros altos Com a Selic em 15%, a renda fixa continua em evidência como uma das classes de ativos mais atrativas. Os títulos atrelados à inflação (IPCA+) seguem com taxas reais elevadas, oferecendo boa proteção contra a perda do po...

Investimentos estrangeiros diretos no Brasil crescem 67%, para US$ 37 bilhões

O interesse de investidores estrangeiros no Brasil cresceu mais que a média global nos últimos anos. Ao todo, o Investimento Direto Estrangeiro (IDE) em novos projetos produtivos no País aumentou 67% de 2022 a maio de 2025 na comparação com o período de 2015 a 2019. Globalmente, o número foi de 24%. Esse nível de crescimento ocorre mesmo em meio à fragmentação política e ao aumento de barreiras tarifárias. Enquanto economias desenvolvidas anunciaram mais aportes umas nas outras — em especial nos Estados Unidos –, diminuíram os fluxos para a China. O país asiático, por sua vez, se consolidou no papel de investidor, aumentando anúncios para Europa, América Latina e Oriente Médio. Leia também: Investidores seguem otimistas com Brasil, mas alteram preferência de setores Leia também: ETFs deixam de ser nicho e moldam o futuro das carteiras brasileiras, diz a Investo “Observa-se uma mudança relevante na geografia desses investimentos: eles estão sendo direcionados a distâncias geo...

Ainda dá tempo: veja quanto investir em PGBL para pagar menos no IR 2026

Com o fim do ano se aproximando, contribuintes que fazem a declaração completa do Imposto de Renda ainda têm uma oportunidade para diminuir a mordida do Leão no próximo ano. A estratégia é investir em um plano de previdência privada do tipo PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) , que permite deduzir até 12% da renda bruta tributável anual. Segundo Jeff Patzlaff, planejador financeiro CFP e especialista em investimentos, o benefício fiscal continua valendo mesmo após a reforma do Imposto de Renda. “A regra do PGBL não mudou. O benefício continua valendo da mesma forma que antes: quem faz a declaração completa pode deduzir até 12% da renda bruta tributável anual ao investir em um plano PGBL”, explica. “A única diferença é que, com a reforma, mais pessoas passaram a ser beneficiadas pela nova tabela do IR. Mas isso não afetou a forma como o PGBL funciona – ele segue sendo uma excelente ferramenta para quem quer pagar menos imposto agora ou receber uma restituição maior.” Leia mais...

Reforma Tributária pode encarecer aluguel e mudar regras para locadores e inquilinos

Com a aproximação do início da implantação da Reforma Tributária , o setor imobiliário se prepara para um novo cenário: o possível encarecimento dos aluguéis residenciais e comerciais. A criação do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) e da Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) , que substituem PIS, Cofins, ICMS e ISS, promete simplificar o sistema tributário, mas traz efeitos diretos sobre a locação de imóveis, de acordo com especialistas ouvidos pelo InfoMoney . Atualmente, os aluguéis intermediados por pessoas jurídicas, como imobiliárias, são tributados com alíquota de 3,65% (PIS/Cofins). Com o novo modelo, a carga pode chegar a 10,6%, quase o triplo do valor atual. Segundo a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), um aluguel de R$ 2 mil teria a tributação elevada de R$ 73 para R$ 169,60. “A Lei Complementar publicada em janeiro de 2025 impõe prazos curtos para a regularização dos contratos em vigor, até 31 de dezembro. Os que se adequarem poderão usar um regime co...