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Mulheres adiam a maternidade em São Paulo e criam desafios econômicos e sociais

Nos últimos 40 anos, o Estado de São Paulo testemunhou uma redução de 28,5% no número de nascimentos, passando de 700 mil para pouco menos de 500 mil em 2024. Essa tendência, que se acentuou a partir de 2018 e foi intensificada pela pandemia de Covid-19, representa uma queda de 22,3% no período mais recente e de 32,7% desde o ano 2000, conforme dados dos Cartórios de Registro Civil compilados pela Fundação Seade. A mudança também ocorreu no perfil materno, com uma alteração na idade das mães paulistas. Em 2000, 73% das mães tinham até 29 anos, mas esse percentual caiu para 55% em 2024. Por outro lado, a participação de mães com idades entre 35 e 39 anos aumentou de 7,6% para 16,3% no mesmo período, o que indica que as mulheres estão deixando o plano da maternidade cada vez mais para frente. Implicações econômicas A diminuição dos nascimentos tem implicações diretas na economia. Uma vez que o envelhecimento da população e a redução de nascimentos implicam em uma redução na força de ...
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Do sufoco ao meio bilhão: a trajetória de Fabio Camara à frente da FCamara

Em 2013, a FCamara já despontava com um faturamento superior a R$ 40 milhões, mas os anos seguintes foram ainda mais transformadores para a empresa de Fabio Camara. De lá para cá, a companhia multiplicou sua receita, atingindo a marca de meio bilhão de reais em 2024. O crescimento, segundo o executivo, veio acompanhado de desafios intensos. “As dores do crescimento são implacáveis. Se você não age, elas te derrubam”, contou ele em entrevista ao programa Do Zero ao Topo , apresentado por Mariana Amaro. Foi nesse período que ele percebeu a necessidade de reforçar a governança da empresa. Antes, centralizava tudo: era RH, financeiro, comercial e ainda programava quando podia. Reconhecendo o calcanhar de aquiles na área financeira, tentou contratar executivos — sem sucesso. Foram três diretores financeiros demitidos em sequência. “Sou austero, não tenho lancha, não tenho avião. Mas não era disso que a empresa precisava”. Leia também: Do incêndio à consolidação: como o Grupo Águia nasc...

Como dizer ao seu chefe que ele está errado – com tato

Seu chefe está determinado a adotar uma estratégia que parece ótima na teoria, mas que você tem certeza de que será um pesadelo logístico. Ou talvez você esteja em uma reunião de equipe e todos estejam concordando com a ideia do seu chefe, que você acredita que vai fracassar. Falar nesses momentos exige delicadeza e coragem. Como você expressa suas preocupações ao seu chefe sem ser confrontador? Você deve fazer perguntas ou apresentar um argumento direto? E como você estrutura seu ponto de vista para que ele seja entendido sem prejudicar o relacionamento? O que os especialistas dizem Discordar do seu chefe é complicado porque “há uma dinâmica de poder inerente”, diz Melody Wilding, coach executiva e autora de Managing Up: How to Get What You Need from the People in Charge (Gerenciando para Cima: Como Obter o Que Você Precisa das Pessoas no Comando, numa tradução livre). “Essa pessoa controla seu salário, seu bônus, seu futuro nesta organização, e com esse poder vem a incerteza. Vo...

Do desespero à liderança em TI: a trajetória da empresa que fatura mais de R$ 500 mi

Em 2007, movido por dificuldades pessoais e financeiras, Fábio Camara fundou a FCamara, uma empresa de tecnologia da informação que hoje emprega cerca de 1.700 pessoas, está presente em cinco países — incluindo Portugal, Inglaterra, Bélgica, Holanda e Emirados Árabes — e já ultrapassou a marca de meio bilhão de reais em faturamento. O que começou como uma alternativa desesperada para equilibrar as contas, acabou se tornando uma das principais fornecedoras de soluções tecnológicas nos bastidores do mercado corporativo brasileiro. A trajetória de Fábio foi contada em entrevista ao programa Do Zero ao Topo , apresentado por Mariana Amaro. Com franqueza, ele revelou que, antes de se tornar empreendedor, via-se mais como um “desempregado desesperado” do que como alguém preparado para abrir um negócio. “Tive uma gravidez não planejada e nosso filho nasceu com comorbidades. Gastei tudo com tratamento, entrei no cheque especial. O desespero me empurrou para tentar algo por conta própria”, co...

De família que construiu carreira em instituição financeira, ela hoje gere R$ 620 mi

O pai trabalhava em um banco, lotado numa agência bancária da capital paulista. “A gente criança queria falar com ele, mas minha mãe dizia que naquela hora ele estava no cofre”, lembra Paula Passos. Ela se perguntava o que significava “estar no cofre”. Um dia foi levada pelo pai à agência e aproveitou para saber o que era isso que a mãe tanto falava. O tal cofre era uma área específica dentro da agência e, ali, Paula descobriu que os funcionários faziam a compensação física de cheques, com conferência manual do saldo do cliente. “Sou filha de bancário. Minha família construiu carreira dentro de instituição financeira”, conta. De seus três irmãos, dois desenvolveram profissão em bancos. O tio chegou a ser alto-executivo de instituição financeira internacional no Brasil e dois primos foram operadores de pregão. No DNA “Está muito no nosso DNA viver esse mundo”, afirma Paula, que lembra que muitas das conversas quando a família se reunia era em torno de temas ligados ao sistema finan...

7 Magníficas: apenas Microsoft ganha valor de mercado durante nova gestão Trump

A Microsoft é a única das 7 Magníficas — as empresas de tecnologia mais valiosas dos EUA — cujo valor de mercado cresceu desde o início de 2025. Bem posicionada na disputa pela inteligência artificial e em outras linhas de receita, a companhia tem conseguido atravessar a turbulência causada pela guerra tarifária promovida pelo presidente americano Donald Trump. Desde o início do ano, as ações de Alphabet — controladora do Google — ( GOGL34 ), Meta — controladora do Facebook — ( M1TA34 ), Microsoft ( MSFT34 ), Nvidia ( NVDC34 ), Apple ( AAPL34 ), Amazon ( AMZO34 ) e Tesla ( TSLA34 ) passaram por reajustes em seus preços, o que levou à queda dos valores de mercado nos primeiros meses. Como aproveitar a alta de juros? Aprenda a investir em 3 aulas gratuitas na Masterclass Renda Fixa Descomplicada. Por todo esse período, os valores de mercado das principais companhias de tecnologia ficou abaixo daquele de 1º de janeiro. Isso mudou em 1º de maio, quando o market cap da Microsoft fech...

Alupar (ALUP11): lucro líquido regulatório soma R$ 140 milhões, queda anual de 9%

A transmissora de energia Alupar ( ALUP11 ) registrou lucro líquido de R$ 140 milhões no primeiro trimestre deste ano, queda de 9% em relação a igual período de 2024. Na base IFRS, o lucro da empresa totalizou R$ 298,8 milhões, alta de 17,2%, em base anual de comparação. De janeiro a março, o Lucro Antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização (Ebitda, da sigla em inglês) regulatório alcançou R$ 685,6 milhões, aumento de 2,5. O Ebitda IFRS do primeiro trimestre foi de R$ 932,5 milhões, alta de 14,9% em base anual de comparação. A receita regulatória da Alupar somou R$ 857 milhões no trimestre, alta de 8,3% em comparação com a observada no primeiro trimestre de 2024. Já a receita IFRS alcançou R$ 1.223,7 milhões, alta de 22,8%. A dívida líquida encerrou o trimestre em R$ 8,909 bilhões, montante 2% superior ao observado um ano antes. A alavancagem, medida pela relação entre dívida líquida e Ebitda regulatório, se manteve estável. Dividendos A companhia também informou que fora...