Os dados não mentem: a economia americana deve ter um pouso suave, defende a Absolute Investimentos

Naturalmente, todas as casas de investimentos terão algum “pitaco” ou visão estruturada sobre o cenário, tanto para a macroeconomia quanto para ativos financeiros. Porém, como a lei “mais importante que a mensagem é o mensageiro” sempre prevalece, é importante perseguir opiniões de quem toma risco nos mercados que opina, e de preferência é vencedor.

Renato Botto, líder da mesa de juros e moedas, e Felipe Tamega, economista-chefe e líder da área de pesquisa, lideram a Absolute Investimentos, uma das principais gestoras independentes do País com mais de R$ 33 bilhões sob gestão. Eles operam com relevância no mercado de juros, tanto no Brasil quanto em demais geografias, como os Estados Unidos.

Recebê-los no último episódio do Stock Pickers tinha um único objetivo: desvendar os mistérios do futuro da condução de política monetária no mundo, em outras palavras, o caminho dos juros daqui em diante. Mas por quê?

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Estamos falando da gravidade da economia e dos mercados financeiros. Tudo toma como referência a taxa basal de juro, em especial dos EUA.

A Absolute é conhecida pelo investimento em pesquisa, assertividade, mas também por opiniões que muitas vezes são menos consensuais. A começar por uma das principais posições da casa esse ano: comprar bolsa americana.

Enquanto os principais gestores multimercado apostaram contra e perderam dinheiro nessa operação, eles estiveram comprados, apostando a favor e ganharam dinheiro. Aliás, eles seguem com essa posição, mas em menor tamanho.

Na visão da casa, a situação nos EUA indica um pouso suave da economia e melhor no relativo. Para o Brasil, o mercado está exagerando a trajetória de queda de juros por aqui, a precificação do mercado está razoavelmente equivocada.

Eles estão entre os dois principais nomes do mercado no assunto. Se eu fosse você, não perderia esse episódio.

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