Papel do assessor deixou de ser só escolher ativo financeiro, diz profissional da XP

Ex-engenheiro, Guilherme Fantin largou a profissão que se formou para se transformar em assessor de investimentos. Há cinco anos ele integra o segmento Unique da XP.

“A gente sabe que a realidade da maioria dos brasileiros é de não saber se planejar muito bem. Pior, lá na frente vão ter problemas”, diz ele, que participou do Papo de Assessor, programa quinzenal apresentado por Ednar Sacramento, head da XP Educação.

“O papel do assessor deixou de ser só selecionar o ativo financeiro” avalia. “A nossa função agora é aliar todos os tipos de aplicação, conseguindo ajudar a planejar a vida financeira nos próximos 10, 20, 50 anos”, diz.

Planejamento financeiro

“No começo de minha carreira financeira (como assessor do XP Unique), lembro que a gente olhava a plataforma, escolhia o ativo financeiro e via qual o direcionamento de asset allocation”, conta. Hoje, ele aponta a importância de observar de forma mais ampla o mercado.

Para o assessor, o planejamento financeiro mudou muito desde que ingressou na atividade. “Se olhar para temas tributários e sucessórios do cliente, é algo que virou hoje tão importante quanto a seleção de ativos financeiros”, diz.

“Quando entrei na XP a gente já tinha alguma preocupação com planejamento sucessório e tributário do cliente. Mas isso acabou ficando cada vez mais em foco. Muito mais importante para o nosso relacionamento, para agregar valor para o cliente”, destaca.

“Tive algumas experiências nesses cinco anos de clientes que negligenciavam o planejamento sucessório ou não se importavam com aspectos tributários na forma que ele estava investindo”, acrescenta.

Ainda segundo o assessor, cada vez mais, as soluções além dos investimentos, se tornam relevantes para o futuro financeiro do cliente.

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