
Barris de petróleo caem e minério de ferro sobe 2%
Os preços do petróleo caem e ampliam as perdas da véspera, quando os membros da OPEP+ concordaram com cortes voluntários na produção de petróleo para o primeiro trimestre do próximo ano, que ficaram aquém das expectativas do mercado. As cotações do minério de ferro na China encerram a semana no vermelho, com Pequim continuando a intervir no mercado para regular os preços, embora o contrato tenha subido na sexta-feira devido a dados industriais otimistas. Na Bolsa de Cingapura, o minério de ferro de referência para janeiro, SZZFF4, subiu 0,9%, a US$ 129,58 por tonelada.
- Petróleo WTI, -0,21%, a US$ 75,80 o barril
- Petróleo Brent, -0,43%, a US$ 80,63 o barril
- Minério de ferro negociado na bolsa de Dalian teve alta de 1,99%, a 975,50 iuanes, o equivalente a US$ 137,53
Bolsas da Europa sobem após encerrarem melhor mês do ano
Os mercados europeus iniciaram dezembro em alta, depois de fecharem o seu melhor mês desde janeiro, em meio a uma recuperação global de ações e títulos. O Stoxx 600 avança com as ações de mineração liderando os ganhos depois que o setor manufatureiro da China registrou uma expansão inesperada. O Stoxx ganhou 6,45% em novembro, de acordo com dados do LSEG, à medida que as ações recuperavam de três perdas mensais consecutivas. As principais bolsas terminaram com tom otimista depois de dados preliminares estimarem que a inflação na zona euro caiu para 2,4%, abaixo dos 2,9% em outubro e significativamente abaixo do previsto.
- FTSE 100 (Reino Unido), +0,76%
- DAX (Alemanha), +0,58%
- CAC 40 (França), +0,42%
- FTSE MIB (Itália), +0,28%
- STOXX 600, +0,47%
Mercados dos EUA sobem antes de falas de Powell
Os índices futuros dos EUA operam com ganhos na primeira sessão de dezembro, com todos os holofotes voltados para o presidente do Federal Reserve, que fará um discurso hoje. As ações encerraram um novembro recorde durante a sessão de quinta-feira e quebraram uma sequência de três meses de quedas. O S&P e o Nasdaq subiram 8,9% e 10,7%, respetivamente, registando os seus melhores desempenhos mensais desde julho de 2022. O Dow subiu 8,8%, o seu melhor mês desde outubro de 2022. Tanto o Dow quanto o S&P caminham para uma semana de vitórias, com o Dow a caminho de atingir a quinta semana consecutiva de alta pela primeira vez em mais de dois anos. O Nasdaq caiu cerca de 0,2% na semana até o momento e está programado para quebrar uma sequência de vitórias de quatro semanas.
- Dow Jones Futuro (EUA), +0,24%
- S&P 500 Futuro (EUA), +0,13%
- Nasdaq Futuro (EUA), +0,04%
Bolsas da Ásia caem, com exceção da China
Os mercados acionários da Ásia não tiveram sinal único, nesta sexta-feira. Entre as principais, Tóquio registrou perda modesta, e Xangai subiu, bem próxima da estabilidade e após ter chegado a cair em parte da sessão. A Bolsa de Xangai fechou em alta de 0,06%, em 3.031,64 pontos, e a de Shenzhen, de menor abrangência, subiu 0,25%, a 1.975,11 pontos. Na agenda, o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) industrial da China subiu de 49,5 em outubro a 50,7 em novembro, na máxima em três meses, segundo a S&P Global e a Caixin. O resultado superou a previsão de 49,8 para o PMI industrial, dos analistas ouvidos pela FactSet, e vem um dia depois que o PMI oficial da indústria do país recuou em novembro (de 49,5 no mês anterior a 49,4). Em Tóquio, o índice Nikkei recuou 0,17%, a 33.431,51 pontos. Segundo a Saxo Markets, investidores se posicionavam no mercado japonês para declarações mais tarde do presidente do Fed, Jerome Powell. Entre ações em foco, Rakuten Group recuou 4,4% e M3 teve baixa de 3,6%.
- Shanghai SE (China), +0,06%
- Nikkei (Japão), -0,17%
- Hang Seng Index (Hong Kong), -1,25%
- Kospi (Coreia do Sul), -1,19%
- ASX 200 (Austrália), -0,20%
Abertura de mercados
Os índices futuros dos EUA operam sem direção, no primeiro pregão de dezembro, depois que encerraram novembro com forte alta e com atenções voltadas para falas do presidente do Fed, Jerome Powell. Dados divulgados na véspera, tanto da Zona do Euro quanto dos EUA, mostraram que a inflação estava diminuindo, estimulando expectativas de cortes nas taxas de juros por parte dos bancos centrais, com os mercados monetários precificando mais de 100 pontos base em cortes nas taxas no próximo ano, tanto do Fed quanto do BCE. Os mercados estão agora avaliando uma chance de 46% do Federal Reserve cortar as taxas em março, segundo a ferramenta CME FedWatch. Uma semana antes, a probabilidade era de 27%. Já os mercados da Ásia-Pacífico fecharam majoritariamente em baixa, mas Xangai tem ganho modesto, após PMI da China.
No Brasil, saem dados da produção industrial de outubro, PMI da indústria de novembro e a balança comercial de novembro. Além disso, Roberto Campos Neto, presidente do BC, participa e palestra no Almoço Anual dos Dirigentes de Bancos 2023, promovido pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), em São Paulo.
Principais índices em Nova York terminaram sessão de ontem de maneira mista; novembro teve ganhos robustos
Investidores em Wall Street se depararam com a inflação de consumo pessoal (PCE) de outubro apresentando dados dentro da expectativa, mostrando que o Fed tem conseguido domar os preços. “Muito do que vimos em novembro é apenas uma constatação de que a economia ainda está indo bem, que os consumidores estão resilientes e que o Fed está em espera, mais do que qualquer outra coisa”, disse à CNBC Chris Zaccarelli, diretor de investimentos da Independent Advisor Alliance. “Supondo que essas condições permaneçam entre agora e o final do ano – que é o nosso cenário mais provável – acreditamos que o mercado continuará a subir”.
Dia (%) | Pontos | Novembro (%) | |
Dow Jones | 1,47 | 35.950,89 | 8,41 |
S&P 500 | 0,38 | 4.567,78 | 8,51 |
Nasdaq | -0,23 | 14.226,22 | 10,21 |
DIs: juros futuros fecharam ontem com quedas ao longo da curva; novembro acumulou recuos por todos os vencimentos
Dia (%) | Taxa (%) | Variação (pp) | Negócios | Semana (%) | Novembro (%) | 2023 (%) | |
DI1F24 | -0,07 | 11,886 | -0,008 | 1174 | -0,34 | -1,38 | -11,63 |
DI1F25 | -1,24 | 10,320 | -0,130 | 38255 | -1,29 | -6,86 | -18,71 |
DI1F26 | -1,09 | 9,980 | -0,110 | 96200 | -2,06 | -9,60 | -20,76 |
DI1F27 | -0,49 | 10,095 | -0,050 | 34410 | -2,51 | -10,07 | -19,91 |
DI1F28 | -0,34 | 10,360 | -0,035 | 10333 | -2,40 | -9,48 | -17,84 |
DI1F29 | -0,28 | 10,530 | -0,030 | 17118 | -2,32 | -9,15 | -16,82 |
DI1F31 | 0,00 | 10,770 | 0,000 | 13250 | -2,09 | -8,50 | -14,86 |
DI1F33 | 0,09 | 10,870 | 0,010 | 6397 | -1,90 | -8,11 | -13,80 |
Dólar comercial encerrou sessão de ontem com alta de 0,56%
Dólar sobe diante real pelo segundo dia seguido. A divisa norte-americana também avançou na comparação com as principais moedas do mundo, com o DXY em alta consistente de 0,71%. O dólar operou em alta puxado principalmente pela tendência de valorização da moeda norte-americana no exterior. O principal vetor do dia foi o índice de preços de gastos com consumo (PCE) nos EUA, que veio em linha com a es expectativas.
- Venda: R$ 4,915
- Compra: R$ 4,914
- Mínima: R$ 4,917
- Máxima: R$ 4,946
Maiores baixas, altas e ações mais negociadas de ontem
Maiores baixas
Ativo | Dia (%) | Valor (R$) | Variação (R$) | Negócios | Semana (%) | Novembro (%) | 2023 (%) | |
Marfrig | MRFG3 | -6,54 | 9,72 | -0,68 | 26.725 | 6,58 | 50,46 | 12,36 |
Braskem | BRKM5 | -6,45 | 19,13 | -1,32 | 15.837 | -5,34 | 19,04 | -19,49 |
Klabin | KLBN11 | -3,67 | 22,57 | -0,86 | 29.024 | -1,66 | 5,47 | 19,48 |
Azul | AZUL4 | -3,15 | 16,89 | -0,55 | 16.710 | -3,49 | 31,13 | 53,41 |
BRF | BRFS3 | -2,85 | 14,66 | -0,43 | 19.049 | 4,42 | 37,39 | 77,05 |
Grupo Soma | SOMA3 | -2,61 | 5,97 | -0,16 | 33.462 | -8,85 | 12,85 | -40,40 |
Gerdau | GGBR4 | -2,24 | 21,85 | -0,50 | 37.178 | -2,11 | 2,33 | -16,91 |
Maiores altas
Ativo | Dia (%) | Valor (R$) | Variação (R$) | Negócios | Semana (%) | Novembro (%) | 2023 (%) | |
Cielo | CIEL3 | 7,77 | 4,02 | 0,29 | 23.013 | 6,91 | 16,06 | -19,95 |
Magalu | MGLU3 | 7,45 | 2,02 | 0,14 | 59.344 | 1,51 | 51,88 | -26,28 |
Embraer | EMBR3 | 5,44 | 21,50 | 1,11 | 25.240 | 7,39 | 22,23 | 50,24 |
Cyrela | CYRE3 | 4,65 | 21,84 | 0,97 | 22.093 | 6,12 | 21,40 | 72,91 |
Alpargatas | ALPA4 | 4,02 | 9,57 | 0,37 | 9.338 | 7,05 | 16,00 | -36,54 |
Vibra | VBBR3 | 3,23 | 23,35 | 0,73 | 37.951 | 5,04 | 17,99 | 53,02 |
IRB | IRBR3 | 3,21 | 50,50 | 1,57 | 10.541 | 7,93 | 24,11 | 95,74 |
Mais negociadas
Ativo | Negócios | Dia (%) | Valor (R$) | Variação (R$) | Semana (%) | Novembro (%) | 2023 (%) | |
Magalu | MGLU3 | 59.344 | 7,45 | 2,02 | 0,14 | 1,51 | 51,88 | -26,28 |
Petrobras PN | PETR4 | 51.721 | 1,93 | 35,91 | 0,68 | 1,81 | 7,13 | 87,49 |
Bradesco PN | BBDC4 | 50.104 | 0,87 | 16,27 | 0,14 | 0,68 | 16,43 | 13,57 |
Vale | VALE3 | 48.072 | 0,54 | 73,85 | 0,40 | 0,14 | 10,16 | -10,37 |
Itaú Unibanco | ITUB4 | 48.024 | 1,54 | 31,59 | 0,48 | 2,97 | 17,85 | 30,48 |
B3 | B3SA3 | 46.778 | 0,38 | 13,30 | 0,05 | 2,94 | 19,82 | 3,51 |
Hapvida | HAPV3 | 43.041 | -1,80 | 4,37 | -0,08 | -1,35 | 18,43 | -13,98 |
Ibovespa fechou ontem com alta de 0,92%, aos 127.331,12 pontos
O mês de novembro terminou com a maior alta acumulada desde novembro de 2020, quando o índice encerrou com alta de 15,90%.
- Máxima: 127.398,69
- Mínima: 126.168,35
- Volume: R$ 34,10 bilhões
Confira a evolução do IBOV durante a semana, mês e ano:
- Segunda-feira (27): +0,17%
- Terça-feira (28): +0,64%
- Quarta-feira (29): -0,29%
- Quinta-feira (30): +0,92%
- Semana: +1,45%
- Novembro: +12,54%
- 4T23: +9,24%
- 2023: 16,04%
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