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Dow Jones Futuro cai antes de inflação ao produtor e pós-Fed; varejo no Brasil e mais

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Um dia após o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) abaixo do esperado e a manutenção dos juros pelo Federal Reserve (Fed), investidores aguardam nesta quinta-feira (13) pelos dados de inflação ao produtor nos Estados Unidos. O indicador pode reforçar as apostas de que a inflação está convergindo para meta e dar maior tranquilidade para o início do ciclo de afrouxamento monetário por lá.

No Brasil, depois do Ibovespa fechar abaixo dos 120 mil pontos na véspera, atingindo o menor patamar desde 10 de novembro de 2023, devido à preocupação com o quadro fiscal, saem os dados do varejo de abril.

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1.Bolsas Mundiais

Estados Unidos

Os índices futuros dos EUA operam sem direção única, antes da divulgação de novos dados de inflação. Analistas ouvidos pela LSEG esperam que o índice de preços ao produtor de maio tenha subido 0,1% no mês passado.

Veja o desempenho dos mercados futuros:

Dow Jones Futuro: -0,31%

S&P 500 Futuro: +0,03%

Nasdaq Futuro: +0,48%

Ásia

Os mercados asiáticos fecharam mistos, enquanto investidores digeriam o último anúncio de política monetária do Fed e aguardavam decisão de juros do Banco do Japão (BoJ).

Ontem, o Fed deixou seus juros inalterados pela sétima vez consecutiva, como era amplamente esperado, mas também sinalizou apenas um corte das taxas neste ano. Em março, o BC americano previa três reduções de juros ao longo de 2024. O BoJ, que anuncia sua decisão amanhã (14), não deverá elevar juros de novo, como fez há quase três meses, mas a economia japonesa está sob pressão em meio à prolongada força do dólar em relação ao iene.

Shanghai SE (China), -0,28%

Nikkei (Japão): -0,40%

Hang Seng Index (Hong Kong): +0,97%

Kospi (Coreia do Sul): +0,98%

ASX 200 (Austrália): +0,44%

Europa

Os mercados europeus caem, com a reação dos investidores regionais à última decisão de política monetária do Federal Reserve dos EUA e aos dados de inflação dos EUA. A maioria dos setores estava negociando no vermelho, com as ações do setor automotivo liderando as perdas, caindo 2,2%, para o nível mais baixo em quatro meses.

FTSE 100 (Reino Unido): -0,43%

DAX (Alemanha): -0,99%

CAC 40 (França): -0,98%

FTSE MIB (Itália): -1,23%

STOXX 600: -0,76%

Commodities

Os preços do petróleo operam em baixa, com preocupações com crescimento nos EUA e ampla oferta de petróleo.

 As cotações do minério de ferro na China fecharam com alta, sustentados pela mais recente medida de Pequim para reanimar seu setor imobiliário em dificuldades, embora a fraca demanda no curto prazo e os estoques portuários persistentemente elevados no principal consumidor da China tenham limitado os ganhos.

Petróleo WTI, -0,96%, a US$ 77,75 o barril

Petróleo Brent, -0,86%, a US$ 81,89 o barril

Minério de ferro negociado na bolsa de Dalian teve alta de 0,93%, a 817,00 iuanes, o equivalente a US$ 112,66

Bitcoin

  • Bitcoin, -1,06% a US$ 67.333,10 (em relação à cotação de 24 horas atrás)

2. Agenda

A agenda de hoje tem como destaque dados do varejo brasileiro e inflação ao produtor nos Estados Unidos.

Brasil

9h: Varejo de abril; consenso LSEG projeta alta de 1,3% na base mensal e de 3,35% na base anual

EUA

9h30: Pedidos de seguro-desemprego semanal

9h30: Preços ao produtor de maio; consenso LSEG prevê alta mensal de 0,1% e de 2,5% na base anual

3. Noticiário econômico

Novo edital de leilão de arroz deve sair em até 10 dias

O ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, afirmou na quarta que o governo deve ter um novo edital de leilão de arroz em até 10 dias.

Na terça-feira (11), o governo federal decidiu anular o leilão de arroz importado realizado na semana passada, em meio a suspeitas de conflito de interesse envolvendo o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Neri Geller, que deixou o cargo.

Supremo decide que FGTS deve garantir correção pelo IPCA

Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiram que a remuneração do saldo das contas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) serão corrigidos, a partir de agora, pela inflação oficial do país, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Além disso, definiu que a decisão não terá retroatividade.

4. Noticiário político

Simone Tebet defende revisão de despesas vinculadas ao salário mínimo

A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, participou na última quarta-feira (12) de audiência pública sobre o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2025 (PLN 3/24) na Comissão Mista de Orçamento. Ela disse ser necessária uma análise da vinculação do reajuste do salário mínimo com benefícios como BPC, abono salarial e seguro-desemprego; mas afirmou que a vinculação com o piso previdenciário é uma política social que deveria ser mantida.

Simone Tebet disse que, nos últimos dez anos, a vinculação do salário mínimo com vários benefícios custou R$ 1,2 trilhão à União. Mas, segundo ela, o aumento de 9% no déficit da Previdência no ano passado está mais ligado ao aumento dos benefícios fiscais; ou seja, de isenções e reduções de contribuições para o INSS.

 

5. Radar Corporativo

B3 (B3SA3)


A B3 (B3SA3), operadora da Bolsa brasileira, registrou em maio uma queda de 8,8% no volume financeiro médio diário de ações na comparação com o mesmo mês do ano passado. Na comparação com abril, o recuo foi de 3,4%.

(Com Estadão, Reuters e Agência Brasil)

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