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6 ações internacionais para investir em setembro; tecnologia e bancos são destaques

Setembro costuma ser ruim para as ações americanas e os mercados globais. É o mês em que os investidores dos Estados Unidos voltam ao trabalho após as férias de Verão e começam a se preparar para pagar as contas do início do ano fiscal e para o retorno das aulas.

Apesar da má fama, esse setembro em especial tem uma pitada de otimismo. O principal motivo é a expectativa de que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) comece a cortar as taxas de juros nos próximos dias, o que poderia levar investidores para o mercado acionário, beneficiando inclusive países emergentes, como o Brasil.

“Nas palavras do próprio Powell (presidente do Fed), chegou a hora de ajustar a política monetária na maior economia do mundo, com uma inflação mais próxima da meta e o mercado de trabalho já não sendo um fator importante de pressão inflacionária”, disse Enzo Pacheco, analista de ações internacionais da Empiricus Research.

Diante desse cenário misto, a carteira de ações internacionais recomendada para setembro – montada a partir das sugestões de 11 gestoras diferentes – basicamente ficou dividida entre as gigantes da tecnologia e as companhias do ramo financeiro.

Veja as 6 ações internacionais mais recomendadas para setembro de 2024:

Empresa N° de recomendações* Retorno nos últimos 30 dias
Amazon (AMZN) 5 13,50%
Microsoft (MSFT) 4 5,30%
Berkshire Hathaway (BRK-A) 4 15,25%
JP Morgan (JPM) 4 13,30%
Apple (AAPL) 4 10,44%
Visa (V) 4 7,30%
Fontes: GeoCapital, Toro, Guide, C6 Bank, Itaú BBA, XP, Empiricus, Ágora Investimentos, Genial, BTG Pactual e Santander.
*Apenas ações que receberam pelo menos 4 recomendações foram consideradas.

Amazon (AMZN)

Para Lucas Carvalho, head de análise de investimentos da Toro, a Amazon merece estar no portfólio porque está inserida em um ambiente de transformação digital e cresceu em diversos segmentos nos últimos anos, como e-commerce, streaming e computação em nuvem.

Microsoft (MSFT)

A tese de investimento da Microsoft, segundo a equipe de equity research do BTG pactual, está baseada em “integração dos aplicativos de inteligência artificial em seus produtos”, assim como o “lançamento de aplicativos e soluções de realidade virtual e o ciclo de crescimento focado em computação na nuvem via Azure”.

Berkshire Hathaway (BRK-A)

A Berkshire Hathaway, do megainvestidor Warren Buffett, atingiu um valor de mercado de US$ 1 trilhão no final de agosto. A empresa “é sinônimo de
estabilidade e gestão prudente, características que lhe conferem uma posição de destaque no mercado financeiro”, disse Carvalho, da Toro.

JP Morgan (JPM)

Fernando Siqueira, head de research da Guide Investimentos, disse que o JP Morgan foi incluído na carteira porque é um dos maiores bancos do mundo, com cerca de US$ 4 trilhões em ativos e cerca de 5 mil agências nos EUA. A empresa “opera tanto no segmento de varejo bancário, quanto no segmento corporativo (corporate banking), administração de recursos (asset management) e outras atividades”.

Apple (AAPL)

Olhando especificamente para o BDR da Apple, os analistas gráficos Fábio Perina, Lucas Piza e Igor Caixeta, do Itaú BBA, disseram que a ação superou sua antiga máxima histórica no final de agosto. “Com este movimento, o BDR abriu espaço para subir no médio prazo em direção a R$ 69,75 e R$ 77,90”.

Visa (V)

Guilherme Bellizzi Motta e Ricardo Peretti, estategistas do Santander, disse que a visão do banco para a Visa é sustentada pela atual demanda “reprimida por viagens, crescente penetração em mercados emergentes, alavancagem operacional e pelo cenário macroeconômico mundial de fortes pressões inflacionárias, que beneficia a empresa mediante incremento nos volumes financeiros transacionados”.


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