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Bolsa dos EUA tende a ganhar mais impulso com Trump, avalia Bruno Perini

O empresário Bruno Perini, sócio do Grupo Primo – focado em educação financeira e investimentos –, afirma que, desde a eleição de Donald Trump, o otimismo só aumentou com o mercado dos Estados Unidos. 

“Se pensar numa política que tem redução de impostos para grandes empresas americanas, e que também vai ter mais estímulo para o americano consumir, acho interessante (investir nos EUA)”, afirma ele, que participou do episódio 266 do programa Stock Pickers, com apresentação de Lucas Collazo e Henrique Esteter.

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Ele explica que há uma diferença de pessoa física e gestoras ao fazer investimento no exterior. “Os gestores estão interessados no horizonte da taxa de performance. Se ele vai ganhar tanto em seis meses, ele pensa na posição no semestre”, ressalta.

Já a pessoa física, acrescenta, pensa em prazos mais longos. “E pensando em prazos mais longos, nada é tão interessante quanto uma posição no mercado americano”, afirma.

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“São inúmeros fatores que mostram que aquele mercado é mais interessante do que o nosso. Principal deles que escancarou a porta foi a tecnologia”, diz Perini, citando o desenvolvimento rápido da inteligência artificial nos últimos anos naquele país.

O especialista afirma que a tecnologia entre os americanos gera um elevado grau de produtividade. “Por isso que a economia lá deslanchou a um ponto de um estado ter o PIB igual ao da Inglaterra, outro da Alemanha. É muito complicado competir com isso, com tendência tecnológica”, afirma.

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Produtividade

“O fato é que não tem nada parecido em termos de tecnologia como as empresas americanas”, destaca. Na visão de Perini, para o país crescer, ele precisa ser produtivo. E para ser produtivo, acrescenta, a tecnologia é grande aliada.

O empresário lançou em novembro seu primeiro livro intitulado “Em Nome do Povo: Como o Casamento Entre Estado e Moeda te Deixa Mais Pobre” (Citadel Editora; 160 páginas).

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