Pular para o conteúdo principal

Grandes empresas firmam em 2025 contratos de autoprodução em energias renováveis

Grandes grupos econômicos anunciaram acordos nas primeiras semanas de 2025 para consumir energia verde em suas atividades. CCR, Ypê e Schulz passaram a optar por fontes renováveis, a partir de contratos de autoprodução.

Essas grandes empresas assinaram contratos para se tornarem sócios ou para arrendar empreendimentos de geração de energia. Uma das vantagens é a isenção de encargos setoriais.

Como sua empresa pode aproveitar o mercado livre de energia

No mercado livre de energia, os contratos podem ser fechados diretamente com as geradoras, o que abre a possibilidade de comprar energia sem passar por distribuidoras.

Sócio de eólica

O grupo CCR, que atua no segmento de infraestrutura em mobilidade, passou a ser sócio de três parques do complexo eólico de Oitis, da Neoenergia, localizados no Piauí.

O acordo inclui energia suficiente para atender 60% da demanda total de energia da CCR. Os montantes serão destinados a atender trens e metrôs da cidade de São Paulo.

Descontos na conta de luz de até 35% para empresas e 20% para consumidores

A concessionária assumiu no ano passado um compromisso de ter 100% dos ativos abastecidos por fontes renováveis, o que foi possível com a migração ao mercado livre de energia.

Energia solar

Já a fabricante de produtos de limpeza Ypê consolidou um negócio de R$ 230 milhões junto à Casa dos Ventos. Os valores são referentes ao fornecimento de energia solar a partir de 2026, com duração de 15 anos.

Assim, a totalidade da eletricidade consumida pelas fábricas será renovável e fornecida pela Casa dos Ventos.

Leia mais:

Electra compra Enliv mirando a abertura do mercado livre

Em fevereiro de 2024, a Ypê já havia fechado um contrato de autoprodução no valor de R$ 250 milhões, com fornecimento a partir do Complexo Eólico Rio do Vento, no Rio Grande do Norte.

A Casa dos Ventos poderá acelerar o plano de hibridização dos ativos, aproveitando a geração solar intensa durante o dia e os ventos fortes das noites nordestinas.

Parceria com Elera

Tanto a CCR quanto a Ypê vão adquirir certificados de compra de energia limpa do tipo I-REC para zerar a contagem de emissões de gases do efeito estufa.

Já a Schulz deu entrada no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para uma parceria com a Elera Renováveis.

Saiba mais:

Preço de energia pelas distribuidoras tem tendência de aumento, diz TR Soluções

A fabricante catarinense de compressores e de montagem de peças para a indústria automotiva vai alcançar 100% do consumo de energia a partir de fontes renováveis.

Um parque com capacidade de 48 megawatts (MW) no Complexo Solar Janaúba, em Minas Gerais, fornecerá energia ao grupo.

O objetivo é evitar a emissão de 32 mil toneladas de CO2. Dessa maneira, a empresa antecipa para 2025 a meta prevista para 2030.

The post Grandes empresas firmam em 2025 contratos de autoprodução em energias renováveis appeared first on InfoMoney.



source https://www.infomoney.com.br/business/grandes-empresas-firmam-em-2025-contratos-de-autoproducao-em-energias-renovaveis/

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Após fim do EMBI+, novo indicador desponta como alternativa para medir risco

Qual o melhor termômetro para medir a volatilidade e os riscos de investir no Brasil (e em outros países)? Um bom caminho usado até meados do mês de 2024 era o Embi+, calculado pelo JPMorgan. Esta era a sigla para Emerging Markets Bond Index Plus, que significa Índice de Títulos de Mercados Emergentes Mais, basicamente medindo o desempenho de títulos públicos de economias emergentes. O índice auxiliava os investidores na compreensão do risco de investir em determinado país. Quanto mais alto fosse, maior seria o risco. A unidade de medida usada era ponto-base, trazendo a diferença entre a taxa de retorno dos títulos de países emergentes e a oferecida por títulos emitidos pelo Tesouro americano. A diferença constituía o spread, sendo essencialmente o Country Risk Premium, ou o Prêmio de Risco País. Contudo, o índice foi descontinuado em julho de 2024, fazendo com que o mercado perdesse uma boa referência sobre investimentos nos países emergentes. Uma alternativa a ser pensada num pr...

Dow Jones Futuro cai com temor de recessão e expectativa por decisão de juros nos EUA

Dow Jones Futuro recua com temor de recessão e expectativa por decisão de juros nos EUA Os índices futuros dos EUA operam em baixa nesta segunda-feira (17), com investidores à espera da decisão do Federal Open Market Committee (FOMC), que se reúne nesta semana. A expectativa é de que o Federal Reserve (Fed) mantenha a taxa de juros no intervalo atual, entre 4,25% e 4,50%. No entanto, o mercado já precifica um possível início do ciclo de cortes a partir da reunião de 18 de junho. Segundo a ferramenta FedWatch, do CME Group, há uma probabilidade de 57,7% para um corte de 25 pontos-base nessa data, com projeção de pelo menos mais um ajuste da mesma magnitude até o fim do ano. Também pesa sobre o mercado o comentário feito pelo secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent , no domingo sobre não haver “nenhuma garantia” de que a maior economia do mundo evitará a recessão, apenas uma semana após o presidente dos EUA, Donald Trump, ter se recusado a descartar uma possibilidade. Estados Un...

Nova tabela progressiva do IR atualiza faixa de isenção da PLR; veja o que muda

Com a atualização da base da tabela progressiva para o Imposto de Renda, a Receita Federal também ajustou a tributação para quem ganha a Participação nos Lucros ou Resultados (PLR) das empresas. Em fevereiro, o governo federal aumentou a primeira faixa da tabela progressiva do IR para o ano que vem, que subiu dos atuais R$ 2.640 para R$ 2.824 — o dobro do salário-mínimo em vigor em 2024 (R$ 1.412). Depois, através de uma instrução normativa, atualizou também a primeira faixa da tabela para PLRs. A mudança está válida desde fevereiro deste ano e passa a impactar os valores informados na declaração de IR 2025. A PLR é um valor pago de “bônus” aos profissionais e fica retida na fonte, ou seja, é tributada antes de cair na conta do beneficiado. A faixa de isenção atual da PLR é de R$ 7.404,11 e passará a ser de R$ 7.640,80. As outras faixas de tributação permanecem iguais. Veja a tabela válida para o IR 2025: Valor do PLR anual (em R$) Alíquota (%) Parcela a Deduzir do impos...