Quanto R$ 50 por mês na Petrobras (PETR4) renderam ao longo dos últimos cinco anos?

Quem consome conteúdos sobre investimentos na internet provavelmente já ouviu falar sobre a importância de começar a investir, mesmo que com pouco dinheiro. Os especialistas falam sobre como a constância de aportes amplifica os ganhos no longo prazo. Mas quanto, de fato, você teria em conta se tivesse começado a investir mais cedo?

Para exemplificar o ponto dos analistas, Leonardo Andreoli, analista da Hike Capital, calculou, a pedido do InfoMoney, quanto quem investiu R$ 50 por mês nas ações da Petrobras (PETR4) nos últimos cinco anos teria em conta hoje.

A ideia é mostrar como fazer aportes regulares, ainda que pequenos, pode ser benéfico para os investidores que miram o longo prazo. “Com o tempo, o crescimento exponencial dos investimentos tende a surpreender quem foi constante. Mais do que o quanto se investe, o que mais pesa no longo prazo é a regularidade e o tempo investido”, diz Andreoli.

No exemplo, o montante total ao investir R$ 50 todo mês entre 1º de junho de 2020 e 1º de junho de 2025 é de R$ 3.050. Considerando apenas a valorização das ações da Petrobras, seria possível resgatar R$ 4.946,25.

A petroleira, no entanto, é uma das ações mais recomendadas para portfólios focados em dividendos e não calcular o retorno com os proventos seria um erro. Considerando a remuneração aos acionistas paga pela empresa nesses cinco anos, o investidor do exemplo teria R$ 9.156,01 na conta.

Há, ainda, uma estratégia que gerou um retorno maior: o reinvestimento de dividendos. A ideia é simples, basta alocar todo o montante recebido com dividendos novamente nas ações da Petrobras. Nesse caso, seria possível transformar os R$ 50 reais por mês em R$ 14.236, um retorno de 367%, segundo Andreoli.

“Fazer investimentos recorrentes ao longo do tempo é uma das estratégias mais poderosas para construir patrimônio de forma consistente”, diz o analista da Hike. “O hábito de investir regularmente, mesmo que com valores pequenos, permite aproveitar o poder dos juros compostos, diluir riscos ao longo do tempo e criar disciplina financeira”.

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