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Vale a pena esperar? Declaração tardia do IR traz mais rentabilidade, mas há riscos

A recomendação clássica dos especialistas é clara: não deixe a declaração do Imposto de Renda para a última hora. Isso evita imprevistos técnicos, reduz o risco de erros e garante maior tranquilidade no processo. Ainda assim, todo ano, muitos contribuintes se perguntam se vale a pena entregar mais tarde para receber a restituição nos últimos lotes — e com um bônus: a correção pela taxa básica de juros (Selic), que está num ciclo de alta. Isso acontece porque, após o fim do prazo de entrega da declaração, a Receita Federal corrige as restituições que ainda não foram pagas pela taxa Selic acumulada entre 30 de maio e a data do pagamento. Assim, a partir de 1º de junho, as restituições começam a ser corrigidas, acrescidas de mais 1% no mês do depósito. Quanto mais ela demorar para ser paga, maior será o acréscimo e o valor não sofrerá tributação.  “Todo valor a mais é bem-vindo, ainda mais no caso da restituição do Imposto de Renda , pois o valor a restituir é atualizado diretame...

China foca reforçar influência em países dependentes na América Latina, diz analista

Arthur Carvalho, economista-chefe da Truxt Investimentos, afirmou que a China está cada vez mais focada em consolidar sua influência geopolítica sobre países dependentes, especialmente na América Latina e na África. Segundo ele, a estratégia chinesa está clara: fortalecer sua posição nesses continentes para expandir seu poder econômico e diplomático. As declarações foram dadas durante o programa Stock Pickers , apresentado por Lucas Collazo e Henrique Esteter. O economista destacou que os esforços chineses de diplomacia com a Índia têm se mostrado menos efetivos, enquanto a relação com países latino-americanos e africanos ganha mais robustez. Alvo chinês Carvalho ressaltou que um exemplo dessa postura é a controvérsia envolvendo o Canal do Panamá, onde uma empresa chinesa que controlava um porto estratégico cobrava altas taxas de espera para a entrada no canal. A iniciativa fazia parte do projeto One Belt One Road , que promove investimentos subsidiados em infraestrutura global....

Os “millennials” que optam por não ter filhos podem reduzir PIB dos EUA em até 4%

Decidir ter ou não filhos é uma escolha profundamente pessoal para qualquer indivíduo, mas uma resistência crescente em se tornar pais agora apresenta desafios para a sociedade como um todo. A taxa bruta de natalidade nos EUA caiu mais da metade desde a década de 1960. De acordo com o Fed de St. Louis, sessenta anos atrás, aproximadamente 24 bebês nasciam por 1.000 pessoas; em 2022 esse número era de 11. Essa queda – combinada com o fato de que a população do país está vivendo mais – é uma preocupação séria para os economistas que questionam como as economias funcionarão com menos pessoas disponíveis para fazer o trabalho. Melinda Mills é professora de demografia e saúde da população no Departamento de Saúde da População de Nuffield da Universidade de Oxford. Mills explica: “A baixa fertilidade sustentada, combinada com uma expectativa de vida mais longa resulta no envelhecimento da população. “Isso causa tensões no mercado de trabalho, como assistência médica para populações mais...

China tem falta de demanda interna e sente pressão da inflação global, diz economista

Em recente episódio do programa Stock Pickers , Arthur Carvalho, economista-chefe da Truxt Investimentos, foi entrevistado por Lucas Collazo e Henrique Esteter. Durante a conversa, ele discutiu os desafios estruturais enfrentados pela China, destacando a falta de demanda interna e as dificuldades causadas por um mercado externo pressionado pela inflação mundial. Ele abordou o papel do governo chinês, que tem subsidiado agressivamente o desenvolvimento tecnológico das empresas locais. Carvalho destacou que essa estratégia vai além da inovação e tem o objetivo de consolidar a posição da China no cenário global, não apenas fomentar o crescimento econômico. Setor imobiliário No entanto, o economista alertou sobre um problema crítico que pode afetar a continuidade da inovação no país: a falta de demanda interna. “Embora a China esteja avançando na corrida pela inovação, o grande desafio está dentro de suas fronteiras, onde a demanda não é suficiente para sustentar esse ritmo”, disse....

Por que 1.000 empresas globais não voltarão à Rússia, a despeito de Trump e Putin

Em meio à aparente mudança de visão do presidente Trump em relação à Rússia, Vladmir Putin ofereceu a oportunidade para as empresas americanas se envolverem novamente na Rússia como uma de suas principais moedas de troca nas negociações de paz, uma aparente “concessão” aos Estados Unidos. Putin fracassará neste último esforço, assim como seus planos militares imperialistas estagnaram e seu exagero econômico implodiu. “As empresas dos EUA perderam mais de US$ 300 bilhões ao deixar o mercado russo”, declarou enganosamente à CNN na terça-feira (18) Kirill Dmitriev, chefe do fundo soberano da Rússia e um dos principais negociadores de Putin, referindo-se à saída original de mais de 1.000 grandes empresas da Rússia em 2022, após a invasão da Ucrânia por Putin. “Dadas essas perdas pesadas, [o retorno] seria do interesse dos EUA”, afirmou Dmitriev. Leia também: Trump: Não se quer que Rússia e a China fiquem juntos Leia também: Kremlin diz que Putin e Trump se ...

Mulher não deve ter o tabu de falar sobre dinheiro, diz estrategista de investimentos

Um painel trouxe à tona discussões sobre independência financeira, educação e a relação da mulher com o dinheiro. Com a participação de Carolina Cavenaghi, empreendedora e fundadora da Fin4She, Mari Amaro, apresentadora do programa Do Zero ao Topo , Fabiana Raulino, professora do MBA da XP Educação, e Rachel de Sá, estrategista de investimentos da XP, a live especial promovida pelo InfoMoney  ofereceu percepções valiosos sobre o tema. Carolina Cavenaghi destacou que “empresas são feitas de pessoas”. Segundo ela, a independência financeira e a carreira estão intimamente interligadas, e é essencial que haja um investimento contínuo nesses aspectos. “Trata-se de um pilar que deve estar equilibrado e saudável. Quem relaxa nesses pontos corre o risco de, no futuro, não poder tomar decisões profissionais de forma autônoma”, alertou a CEO da Fin4She. Leia mais: Caminhos para autonomia financeira: como impulsionar negócios, carreira e finanças Educação financeira Fabiana Raulino, ...

Empresas dos EUA cortam políticas de diversidade e inclusão, mas Brasil mantêm a rota

O cavalo de pau nas políticas de diversidade, equidade e inclusão entre algumas das maiores empresas dos Estados Unidos — em especial as de tecnologia — reforçou um cenário de cortes nestas áreas que já vinha desde 2022. Embora as operações de companhias estrangeiras no País tenham sido impactadas no período, cenário político, características demográficas e garantias legais podem sinalizar para uma postura diferente entre as empresas nacionais. Gigantes da tecnologia como Google ( GOGL34 ), Meta ( M1TA34 ) e Amazon ( AMZO34 ) foram algumas das primeiras a promoverem mudanças ou até a descontinuidade de suas políticas de DEI, sigla para diversidade, equidade e inclusão, nos Estados Unidos. Empresas como McDonald’s ( MCDC34 ), Disney ( DISB34 ) e Goldman Sachs ( GSGI34 ) seguiram o mesmo caminho. Para as big techs, o movimento representou uma brusca mudança de rotas. Em 2024, Google e Amazon lideraram um ranking de marcas mais inclusivas promovido pela Kantar e por anos foram empres...