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Zona vermelha: como identificar gatilhos emocionais que sabotam o trader

Conteúdo XP Um simples movimento no gráfico pode parecer inofensivo — até que o corpo reage antes da consciência. É nesse instante que o trader cruza o limite invisível entre a razão e o instinto. Foi assim que Thamara Di Lauro aprendeu a mapear um território invisível que, segundo ela, define o destino de muitos traders: a zona vermelha — o momento em que o corpo reage antes da consciência. Convidada do 1° episódio da 4° temporada do programa Mapa Mental, no canal GainCast , Thamara contou que o conceito nasceu da própria observação. “Todo trader que tem constantes dias de fúria, como eu tive, tem um padrão repetitivo. Existe um botãozinho que ele liga naquele dia que, depois que ele liga, tudo acontece. E eu costumo chamar isso de zona vermelha”, explica. Para ela, essa zona é o ponto em que o trader “deixa de ser ele mesmo” e começa a agir de modo puramente emocional. “Zona vermelha é tudo aquilo que, depois que acontece, você ativa o sistema límbico, desliga o córtex p...

Hora de reformar a casa? Programas de governos e novos créditos aceleram renovações

Os brasileiros estão reformando mais suas casas. E isso não acontece por acaso. A combinação de novas políticas públicas para melhoria habitacional, como o programa de reformas anunciado pelo governo federal, e o avanço do crédito privado para quem quer renovar ou modernizar seu lar tem provocado uma mudança estrutural na forma como as famílias lidam com seus imóveis. De acordo com dados exclusivos da Creditas, entre janeiro e setembro de 2025, as solicitações de crédito com garantia de veículo e imóvel para reformas cresceram 20% em relação ao mesmo período de 2024. Hoje, 12% de todos os pedidos do chamado home equity já têm como finalidade reformar a casa. O movimento ocorre em um cenário em que juros elevados desestimulam a compra de imóveis novos, levando mais famílias a optarem por melhorar o que já têm. Seja para aumentar conforto, valorizar o patrimônio ou até gerar renda extra com aluguel. Leia também: Como será o novo programa do governo para financiar reformas populare...

Inadimplência e juros altos podam otimismo do varejo para Black Friday e Natal

O varejo está entrando no período tradicionalmente mais aquecido do ano, com vendas impulsionadas pelas promoções da Black Friday e pelas comemorações que incluem confraternizações e presentes de Natal. Mas, neste ano, o desafio será superar o impacto da inflação no orçamento das famílias, além do aumento da inadimplência e dos juros médios às pessoas físicas. A saída para o varejo será focar em promoções e condições exclusivas, além de estender pagamentos com parcelamentos no cartão, segundo o Sindilojas-SP, o sindicato que representa os empresários do setor. Em setembro, o Brasil chegou a 79,1 milhões de inadimplentes , aponta a Serasa. Entre as dívidas, a maior parte se concentrava em bancos e cartões de crédito (27%), contas básicas como água, luz e gás (21,3%), financeiras (19,9%) e serviços (11,5%). Cada consumidor inadimplente devia, em média, R$ 6.267,69 e o valor médio de cada uma dessas dívidas era de R$ 1.578,23 – ou seja, cada inadimplente tinha cerca de quatro dívidas ...

Juros acima de 1% ao mês: como garantir esse ganho antes que acabe

Os juros acima de 1,0% ao mês estão com os dias contados e o investidor já deve começar a se movimentar para garantir por mais tempo as altas taxas atuais. A estimativa é de que o Banco Central comece a cortar sua taxa básica Selic, hoje de 15% ao ano, no primeiro trimestre do ano que vem . Parece longe, mas os mercados antecipam os ciclos de cortes e o investidor deve fazer o mesmo. É possível travar a rentabilidade extraordinária oferecida por alguns papéis de renda fixa por vários anos e até décadas antes que voltem ao normal para uma economia que deve rodar com uma inflação perto dos 3,0% ao ano, meta do BC. Para o ex-diretor do Banco Central, Luiz Fernando Figueiredo, “chairman” da gestora Jive-Mauá, alongar os investimentos, principalmente na renda fixa, faz sentido diante da proximidade do início do ciclo de cortes “O Banco Central deve começar a reduzir os juros entre janeiro e março”, estima. Juro permite dobrar a aplicação em dez anos Os ganhos da renda fixa mais longa po...

Vieira: Queda na Selic pode adicionar mais de 80 mil famílias no crédito imobiliário

Um corte na Selic no médio prazo pode aumentar a adição projetada de novas famílias no crédito imobiliário da Caixa Econômica Federal voltado para a classe média , segundo Carlos Antônio Vieira, presidente do banco, que falou em exclusividade ao InfoMoney . “A queda da taxa de juros, que é uma expectativa de médio prazo, faz com que a gente crie no Brasil o chamado mercado secundário do crédito imobiliário de forma efetiva. Então, essa conjunção de elementos, sinceramente, acho que leva para mais de 80 mil novos usuários”, projetou. A resposta veio após Vieira ser perguntado sobre a possibilidade de aumento da estimativa de 80 mil famílias extras no financiamento imobiliário, compartilhada pela primeira vez pelo ministro das Cidades, Jader Filho , caso a Selic caia no ano que vem. Segundo Vieira, nos próximos 10 anos, a Caixa pretende colocar no mercado mais de R$ 1 trilhão em crédito imobiliário, resultado de uma reestruturação coordenada com o Banco Central e o Ministério da F...

Inadimplência do agro deve começar a cair no 1º tri de 2026, diz Vieira, da Caixa

A inadimplência entre clientes do agronegócio, que teve a contribuição de “situações oportunistas” que se aproveitaram para incentivar pedidos de recuperação judicial da empresas do setor, já atingiu o seu ápice e deve começar a cair no primeiro semestre de 2026, segundo Carlos Antônio Vieira, presidente da Caixa Econômica Federal, que falou com exclusividade ao InfoMoney Entrevista . Vieira comparou o atual cenário do crédito rural ao que ocorreu no mercado imobiliário brasileiro há cerca de 15 anos, quando o excesso de liquidez levou a investimentos desordenados e dificuldades financeiras. Segundo o executivo, o agronegócio passou por um período de expansão de crédito que, em parte, resultou em excesso de financiamento destinado à formação de bens econômicos, que demandam tempo para maturação. Ainda assim, segundo Vieira, a situação foi agravada por oportunistas que estimulam solicitações de recuperação judicial. “Temos, sim, hoje um problema a discutir, além de outros aspecto...

Renda dos 20% mais pobres dobraria se Brasil crescesse na média dos emergentes

A renda dos 20% mais pobres do Brasil poderia ter passado de R$ 275 para R$ 607 caso o Brasil tivesse crescido na média dos países emergentes, aponta um estudo feito por Daniel Duque, gerente da Inteligência Técnica do Centro de Liderança Pública (CLP). Embora o Brasil tenha diminuído a pobreza nas últimas três décadas, foi preciso elevar a carga tributária para financiar as políticas de proteção social – o que trava o desenvolvimento econômico e a inovação. O impacto mensurado foi de um aumento de 10 pontos do Produto Interno Bruto (PIB), somando-se as políticas públicas de todas as esferas – municipal, estadual e federal. “Nos últimos trinta anos, o Brasil ficou para trás no ranking de desenvolvimento econômico em vários grupos. Estamos atrás dos países desenvolvidos, da média mundial e dos países emergentes. Em grande parte pelo aumento da carga tributária”, afirma Daniel Duque. Leia também: Janeiro ou março? Para quando os economistas preveem o início do corte de juros? Re...